quarta-feira, 15 de junho de 2016

A segunda guerra mundial ainda não acabou!


Bom, pelo menos não oficialmente. Afinal de contas, um dos países do Eixo, bem como um dos países Aliados, nunca assinou o tratado de paz, mantendo o estado oficial de guerra, mesmo depois de 1945.
Ficou curioso? Quer saber mais sobre esse conflito que, não só nunca terminou como pode explodir numa guerra sangrenta a qualquer momento? Então nos acompanhe nas linhas abaixo.

A segunda guerra mundial ainda não chegou ao fim

Pois é, o título parece sensacionalista ou, então, mais uma daquelas mentiras da internet, mas acontece que oficialmente o Eixo e os Países Aliados ainda estão em guerra, isso porque o Japão e a Rússia nunca assinaram o tratado de paz.
Mas, aí então, você pensa “Ah, mas foi só porque não teve tempo ou não foi necessário”. Bem, não é por aí que a água corre: O que acontece é que, de fato, Japão e Rússia estão em guerra desde aquele período. Tudo devido às ilhas de South Kuril, as quais oficialmente pertencem à Rússia, desde as batalhas na Segunda Guerra Mundial.
O que acontece é o seguinte, com o suposto fim da segunda guerra mundial, o Japão assinou um tratado de rendição para todos os países Aliados, porém, a Rússia não quis devolver o arquipélago que ela conquistou na guerra, o qual tem uma produção de peixes muito fértil.

Parte do tratado de rendição consistia em fechar um acordo de paz com todos os países aliados, coisa que não ocorreu de fato, pois como a Rússia não abriu mão das ilhas de South Kuril, o Japão se negou a aceitar o tratado.
Logo, o acordo de rendição do Japão aos Aliados, oficialmente, foi anulado. E, com isso, a Rússia nunca pode deixar a coalizão chamada de Aliados, bem como o Japão nunca pode deixar a coalizão chamada Eixo.
Desta forma, os Aliados que agora é somente a Rússia e o Eixo que, hoje, é somente o Japão, ainda estão em guerra. Tá certo que eles nunca mais trocaram tiros, nem nada do tipo. Porém, meu amigo, pode ter certeza que farpas eles já trocaram, e muitas!
E não podemos esquecer também que de um lado nos temos um dos povos mais “sangue no zóio” que existe: Os russos. E, como todo bom russo, eles não podiam deixar as coisas baratas, tanto é que as últimas ações dos russos, com relação a este problema, não foram nada amigáveis.
Muito pelo contrário, eles estão é armando os soldados que se encontram nas ilhas de South Kuril, para “defender a fronteira”. Ou seja, se uma medida de paz não for tomada logo, quem sabe em breve veremos o Eixo e os Aliados em guerra aberta, novamente.

Confronto armado é possível?

Bem, não só diria que é possível, como também é provável! Afinal de contas, o governo japonês, ao longo de todos estes anos, também não tem facilitado as negociações. Pois, na última década, todo ano, ex-moradores das ilhas, bem como alguns nacionalistas japoneses, fazem protestos exigindo que a Rússia devolva o arquipélago ao governo japonês.
Para além disso, os próprios governantes japoneses exigem que a Rússia faça isso, coisa que obviamente os russos não estão com nenhum um pouco de vontade de fazer. Muito pelo contrário, no fim do ano passado, o exército russo enviou um carregamento de armas pesadas para as ilhas e moveu uma quantia considerável de tropas para lá, a fim de “defender a fronteira”.

Esse ato não foi muito bem visto pelos japoneses, que alegaram ser um ato de agressividade por parte dos camaradas, ao qual o primeiro ministro russo respondeu “Aquele lugar é nosso, eles perderam a guerra, a gente ganhou, logo é uma fronteira e as fronteiras tem que ter soldados. Não vejo nada demais.”.
Provavelmente, depois de tantas décadas, o governo japonês deve ter entendido que os russos não iam ceder às pressões, foi então que tiveram a brilhante ideia de criar um ministério só para cuidar dessa situação.
E qual foi à solução encontrada pelo ministério? Pedir com jeitinho. Bem, com jeitinho, os russos responderam: Não.
Assim, a disputa pelas ilhas de South Kuril continua, fazendo com que os mortos da segunda guerra mundial se revirem em seus túmulos, afinal de contas, pelo jeito ela está longe de acabar!
COMENTÁRIO DO BLOG:
Umas ilhinhas representam, além de toda a biodiversidade local, 200 milhas náuticas de Zona Econômica Exclusiva, com a possibilidade de anexar mais 150 milhas náuticas de Plataforma Continental, com a exclusividade de explorar a lâmina d’água, solo e subsolo marinho na ZEE e solo e subsolo marinho na PC, de acordo com a III Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Existe a possibilidade de extrair metais preciosos, petróleo e gás natural. Isso é geopolítica e economias de países girando em torno disso.

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